Resenha- A profecia de Samsara
Resenha do livro- A profecia de Samsara
Quando você pensa em livros nacionais, assim como eu, logo
vem em mente youtubers famosos por controvérsias (pensa logo no Felipe Neto) ou
então, típicas histórias de adolescentes experimentando “crush” ou algo do
tipo, certo? Sim, mas, e se eu falar que existe um livro feito por uma
brasileira que é fantasia e não é centrada na típica europeia fantasia, mas,
sim na India. Parece mentira...mas é verdade
Editora-> Dando uma resumida na editora Gutenberg é uma editora criada em 2003, existe em São Paulo e em Belo Horizonte- já tem uma certa idade já e continua indo forte- agora, vamos ao que importa. O que diferencia essa editora das outras? Bom, eles fazem questão de apostar na literatura brasileira
E se não acredita nessa aposta ou não confia na editora-
2020 ainda está aqui e ainda estamos sobrevivendo- segue uma das escritoras que
essa editora tem no bolso:
1-Bruna Vieira
2- Paula Pimenta
3-Babi Dewet
4-Thalita Rebouças
5- Felipe Castilho
Entre muitos outros. E detalhe, muitos dos livros escritos
por esses escritores apareceram em listas de melhores livros internacionais de
prestigio.
Se quiserem saber mais sobre essa editora. Aqui está as
redes sociais para seguir:
Autora-> Leticia Vilela nasceu em 1987, na cidade de Belo Horizonte. Sempre foi considerada uma menina muito artística e criativa, ao ponto de fazer Faculdade de Designer Gráfico na Escola Superior de Propaganda e Marketing e para quem leu o livro A profecia de Samsara dá para ver onde a criatividade artística foi para.
A capa, os desenhos em cada capitulo foram muito bem feitos
e transporta você para o mundo fictício de Samsara. Uma fantasia indiana. Até o
momento, esse parece ser o seu primeiro trabalho- não tenho certeza se terá uma
sequência ou não- e a conta de Facebook dela parece que sumiu.
O site oficial do livro parece que também não está mais no
ar. E não há muito o que comentar sobre essa autora. Não há escândalos, não há
planos para o futuro, nada. Talvez ela só queria escrever um livro e conseguiu
o que queria.
O enredo-> Ok, finalmente minha parte favorita do post!
Então, amei o livro. Amei a construção do mundo. Amei como foi usado a
mitologia hindu (confesso que sei um tiquinho, mas, mesmo assim...é tão bom ver
um gênero de fantasia que não é europeu) e amei os personagens.
O enredo é bem simples: Draupadi é supostamente acusada de
matar um dos príncipes de um clã poderoso e o irmão desse príncipe, um jovem
chamado Arjuna, prometeu vingar a morte de seu falecido irmão. Porem, há muito
mais nessa história pois Draupadi tem uma filha humana chamada Asti que esconde
um segredo horrível. Afinal, quem é o vilão dessa história e quem é o mocinho?
Parece simples, mas, tem revelações e surpresas nessa
história. Olha, eu amei a construção desse mundo, mas, eu detestei o final. Não
vou dar spoilers! Mas, em um determinado momento, Arjuna e Asti meio que rola
um climinha romântico, nada contra, mas isso foi tão do nada, sabe? Ele até
alguns capítulos achava inferior por ser humana e sempre falava com ela como se
ela fosee um bicho burro.
Mas sabe, casais ruins podemos perdoar de vez enquando (por
isso a fanfic existe!!!) mas não perdoo um final “Deus Ex Machina” De novo, não
vou dar Spoiler, mas o grande conflito foi resolvido tão facilmente...que meio
que tira a diversão da história. Não, eu não queria que o vilão ganhasse (nada
disso) mas senti que esse final foi muito anticlímax. Minha opinião.
Eu recomendaria esse livro? SIM, mil vezes sim. Mesmo com o
final não tão bom ainda é um ótimo livro e pode até inspirar mais autores a
escrever fantasia com diferentes elementos.
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