Resenha do livro "O reino das vozes que não se calam"

by - outubro 10, 2020

 Resenha do livro "O reino das vozes que não se calam"



Hoje iremos falar sobre outro livro nacional, sabe quando as pessoas falam “leia mais nacional” acho que só falam dos grandes mestres, porque há varias histórias feitas por Brazucas nas livrarias e ninguém fala muito sobre elas, pelo menos, nunca falaram comigo.

 


 

E com o falecimento da Saraiva...teremos que ser criativos.



Editora-> Lembra da postagem sobre Inquebrável ? Sim, detestei o livro, mas, a editora Rocco há muitas filias, por assim dizer, e hoje iremos ver a Fantástica Rocco. Os meios de contato são os mesmos, por isso, chequem a postagem Inquebrável para terem acesso a essa editora.


 

Autora-> Nesse caso, são autoras:

Carolina Munhoz:



 

Sophia Abrahão:


 

Nunca cobri duas escritoras antes, wow. Elas eram atrizes que decidiram unir forças e escrever um livro juntas. Amigos escrevendo juntos e publicando juntos?


 

E o primeiro livro foi um sucesso tão grande que deu direito a uma sequencia, ainda é incerto se terá um ultimo livro para terminar a trilogia ou não.

 

A capa -> Não é bem o meu estilo. Sabe, a da Levana era mais ameaçadora e mais interessante aos olhos. Essa imagem parece uma adolescente que está de TPM e que ir embora. Olha, sem dar spoilers, sim, a protagonista é uma adolescente e enfrente coisas típicas de adolescente, mas, na minha opinião essa capa podia ser melhor.



Não to dizendo que deviam mentir ou nada assim. Mas, podiam colocar algo mais interessante...Eu sinto que eu posso encontrar essa moça em qualquer site de imagem grátis por ai.

Olha de novo:



 


O enredo-> Olha, finalmente chegou a minha hora. Eu li esse livro tem um ou dois anos e ainda tenho problemas com ele. Por que? Insinuaçõies, intencionais ou não, a suicídio.


Calma, deixa eu explicar:  A história nos apresenta a protagonista que como mencionei acima vive problemas típicos de adolescente, briga com as amigas, querer se encaixar, arrumar namorado e coisas e tal. Só que a menina descobre que ela é especial. Oh, sim. Ela é a preincesa perdida de um reino magico. O problema? Para visitar esse reino ela precisa dormir bastante. Ah, se ela pudesse nunca mais acorda....


 

Há diversos enredos onde “protagonista é na verdade super especial e acaba morando num reino magcio” mas o problema é que quase nunca a passagem para o reino magico é ligada ao suicídio – Ah, seu eu nunca mais abrir os olhos ...vou ficar nesse mundo magico para sempre.

 

E me irritou bastante, não apenas a linha de suicídio intencional ou não, mas no final tudo o que a protagonista passou acabou sendo invalidado. O mundo magico existe sim. Se ela nunca mais acorda...não vai morrer e deixar família e amigos de coração partido. Não, ela vai ser a princesa magico do reino magico.

 



Mas ai você me pergunta. “Bom, tirando isso, a história é boa?” E eu te respondo. Não, não mesmo.

Mesmo que a gente possa perdoar o raciocínio do suicídio –relaxa ninguém morre, mas, por favor, “ah, se eu nunca abrir os meus olhos novamente...vou viver em mundo magico” fala bem alto aqui- a história é desinteressante.

A protagonista não tem atrativos. Sei que adolescentes nessa época ficam confusos e coisa e tal, mas, a protagonista deveria nos dar uma razão para ligar para ela e ...nos não recebemos nenhuma.

A primeira briga que ela tem com a amiga...sua primeira reação e chorar e se trancar no quarto e ir para o mundo magico. “ah, se eu pudesse ficar aqui para sempre”

E o resto?



Eu recomendaria esse livro? Não

O suicídio implícito seja intencional ou não foi de muito mau gosto para mim. Olha, as autoras poderiam ter feito uma passagem de mundo diferente que não tivesse implicações horríveis.









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