Primeira Reivew – Os noivos do inverno

 

Vou começar falando sobre um livro estrangeiro, mas, aí que entra um belo plot twist aqui...o livro estrangeiro não é Americano ou Britânico. É francês. Eu sei, eu sei. Parece mentira, no entanto, é a mais pura verdade...coisa que nossos políticos nunca irão entender.

 

Vamos falar um pouquinho sobre a autora, que sim, como foi revelado assim é francesa. Christelle Dabos. Nascida na França, em 1980, foi criada em um ambiente totalmente voltado para as artes e começou a criar a sua primeira história no tempo da faculdade. Ela se mudou para a Bélgica e com o apoio de amigos e familiares ela entrou no grande concurso literário  Silver Plume, no qual, acabou ganhando e o resto é história.

 

 

Em seguida, vamos saber mais sobre a editora que publicou esse livro “MorroBranco”. É uma editora que se encontra em São Paulo e não é uma editora tão antiga assim, ao menos que, você considere 2016 super velho...e como está 2020 talvez 2016 tenha sido 40 anos atrás (eu to brincando, minha matemática não é tão ruim assim) Mas o que torna essa agencia especial? Alguns pontos a serem destacados:

 

·        Dão um real valor para a diversidade no gênero literário-> Vamos dar um exemplo, você quer ler um romance, mas, você está cansado de ver sempre os mesmos tipos de personagens de novo e de novo...então, que tal um romance diferente? Monstro com humano, por exemplo, está no menu.

·        E um outro detalhe importantíssimo para se apontar-> eles fazem um trabalho caprichoso com traduções. Olha, lembra da sua época inocente quando você lia Harry Potter? Bons tempos, éramos bem ingênuos, mas, um dos debates de tradução a respeito da história era o motivo de traduzir o nome James Potter, pai do protagonista, para Tiago Potter. Isso não irá acontecer com enquanto a “MorroBranco” ainda estiver aqui. Muito obrigada.

 

A arte: Normalmente, não menciono muito isso, afinal, tem sempre o lema “não julgue um livro pela capa” mas nesse caso...a arte não apenas é linda, mas, também reflete perfeitamente com a história. Devo parabenizar por isso.

 

O enredo: Ok, essa é a minha primeira review e por mais que eu ame dar spoilers eu só li o primeiro livro da saga- o livro dois já saiu, mas, ainda não tive chance de ler...infelizmente- e eu quero que VOCE, amigo leitor, fique curioso aqui. Então SEM SPOILER.

 

A história fala sobre a vida da jovem Ophélie que diferente de outras meninas do estilo YA (Young Adult ou como é conhecido aqui no Brasil, jovem adulto) não é uma beleza rara e não tem vários meninos atrás dela. Ela é descrita como uma ratinha de livros. E já amei ela.

Ela vive na parte inferior da grande torre (lembra que eu elogiei a arte do livro? É por isso) e é considerada esquisita (inserir aqui referência com Bella e a Fera) pelos outros, afinal, todas as meninas querem se casar...todas, menos Ophélie. Oh sim, como é uma YA...ela tem um poder magico...Ela pode “ler” as coisas que ela toca.

A torre é dividida entre dois poderes que podemos chamar de deuses. A parte de baixo tem a deusa deles que está mais do que feliz em estudar as estrelas (SERÁ?) e a parte de cima tem um deus que só pensa em festas (SERÁ?) Bom, aparentemente...ninguém da zona inferior conseguiu subir para cima( uhm, vocês podem fazer uma comparação com Alita, se quiserem) mas...tudo munda quando Thorn, uma figura importante da parte superior da torre pede a mão de Ophélie.

 

Final Feliz. Será?

 

Thorn é cheio de segredos. É um adolescente poderoso que está em um cargo poderoso e tem muitos inimigos. Seus segredos não são nada comparados com os de sua família e agora, Ophélie está jogando para sobreviver.

 

Ou você ganha o jogo ou você morre.

 

Recomendaria para alguém? Sim. Com toda certeza.

Ponto negativo-> nada na vida é perfeito, e sim, até esse livro tem problemas e para mim foi a velocidade de certos eventos. Tem horas que parecia que um determinado evento nunca iria acabar, e em outros, passou muito rápido. Mas, olha, fora isso...é um ótimo livro. Não mudaria nada.